sexta-feira, 11 de maio de 2012

[A Ler] - "Irmã" de Rosamund Lupton e "Carta ao Pai" de Franz Kafka


Sinopse:
Quando Beatrice recebe um telefonema frenético a meio do almoço de domingo e lhe dizem que a sua irmã mais nova, Tess, desapareceu, apanha o primeiro avião de regresso a Londres. Mas quando conhece as circunstâncias que rodeiam o desaparecimento da irmã, apercebe-se, com surpresa, do pouco que sabe sobre a vida de Tess – e de que não está preparada para a terrível verdade que terá de enfrentar. A Polícia, o noivo de Beatrice e até a própria mãe aceitam ter perdido Tess, mas Beatrice recusa-se a desistir e embarca numa perigosa viagem para descobrir a verdade, a qualquer custo.

Sobre a autora:
Rosamund Lupton ensina Literatura Inglesa na Universidade de Cambridge. Depois de vários empregos em Londres, incluindo copywriting e revisão para a Literary Review, venceu uma competição para jovens escritores e foi selecionada pela BBC para um curso de jovens escritores. Também foi convidada para o grupo de escritores do Royal Court Theatre. Escreveu guiões originais para televisão e cinema, antes de escrever o seu primeiro romance, Irmã, um bestseller no Reino Unido e nos EUA. O seu segundo romance, Afterwards, também já é um bestseller no Reino Unido. Rosamund vive em Londres, com o marido e os dois filhos.

Sinopse:
Num esforço alucinado de análise e confrontação, Franz Kafka escreve ao pai, de quem se encontrava afastado há muito tempo. É um texto onde ele explora de forma desesperada, a busca de uma expiação na relação desde a infância com o seu pai, onde não assume culpas, mas pretendendo atingir a sua reabilitação.

Sobre o autor:
Escritor checo, Franz Kafka, de ascendência judaica e de expressão alemã, nasceu em 1883, em Praga, e morreu em 1924, em Kierling (Viena). Estudou Direito durante alguns anos, mas em 1917 contraiu a doença que constituía, naquela época, o flagelo da humanidade - a tuberculose -, que o acompanhou sempre durante o resto da sua curta existência. A sua obra literária é preenchida essencialmente por romances e contos. Como contista, Kafka aproxima-se do Expressionismo, sem que, contudo, possa ou deva ser enquadrado em qualquer movimento literário. O cunho do seu "mundo" é o homem angustiado, obrigado a viver uma vida absurda, paradoxal, o homem solitário moderno, na sua angústia constante e sem remédio. Situações e cenas ambíguas e grotescas transformam-se em representações de sonho e de visão, que fazem lembrar o Surrealismo, que Kafka grandemente influenciou. A profundidade e a riqueza das suas parábolas, dos seus símbolos e dos seus motivos têm provocado, todavia, múltiplas e diferentes apreciações respeitantes ao valor real da sua obra. No entanto, F. Kafka é geralmente considerado como o renovador do género épico-narrativo contemporâneo de repercussão universal. Grande parte da obra literária de F. Kafka foi publicada depois da sua morte, o que não obstou a que ela viesse influenciar, de modo notável, toda a literatura moderna que lhe sucedeu. Em vida do autor foram publicados os contos: Reflexão (1913); O Fogueiro (1913); América, 1.° capítulo (1913); A Metamorfose (1916); A Sentença (1916); Na Colónia Penitenciária (1919); Médico de Aldeia (1919); Jejuador (1924, ano da sua morte). Depois da morte do escritor, e graças à dedicação e ao interesse de um seu amigo, o romancista checo Max Brod (1884-1968), foram publicados os romances Processo (1925); O Castelo (1926); e América (1927); e o conto Na Construção da Muralha da China (1931). Da obra literária de Franz Kafka ainda fazem parte um Diário íntimo e a Carta ao Pai, que constituem documentos de importância fundamental para o mundo literário do século XX.

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