sexta-feira, 31 de agosto de 2012

[Opinião] - "A Culpa é das Estrelas" de John Green






"Oração da serenidade: «Meu Deus, dá-me serenidade para aceitar as coisas que não posso mudar, a coragem para mudar as coisas que posso e a sabedoria para reconhecer a diferença.»."







Hoje é um dia especialmente dedicado a este livro, que será lançado dia 3 de Setembro, pela Asa.  Assim, os blogues convidados leram-no e, hoje, publicam as suas opiniões. Aqui está a minha (eu sei que algumas de vocês estão curiosas:)).

Este livro deixou-me totalmente sem palavras. Li-o em dois dias, completamente absorvida pelas palavras de John Green. Foi a minha estreia neste autor...e que estreia. Quando virei a última página e fechei o livro, invadiu-me um vazio. Aquelas personagens que, durante horas, me acompanharam, tinham desaparecido. Aquele mar de sentimentos que o autor conseguiu despoletar em mim, tinham desaparecido...e deixaram um vazio. Mas um vazio bom.

Nos dias seguintes, e ainda hoje,me é dificil encontrar as palavras certas para descrever este livro.Sempre que penso, ou falo, nele uma nostalgia invade-me, e as lágrimas voltam aos meus olhos.

Esta é a história de Hazel Grace, uma rapariga de 16 anos, com cancro. Sempre se viu como doente terminal, no entanto, um milagre da medicina fez o seu tumor regredir. É então que conhece Augustus Waters, e que então a sua vida muda.

Só o tema em si já é um tema sensivel. E sendo com personagens tão jovens ainda o torna mais tocante.
John green, escreve-nos de forma crua e irreverente, o que nos cativa e nos apaixona por este livro. As personagens são-nos muito bem apresentadas, e facilmente gostamos delas. Ao longo do livro faz-nos sentir um mar de emoções diferentes: faz-nos rir com a irrevencia propria da adolescencia, faz-nos sorrir com a maturidade dos personagens e faz-nos chorar com as dificuldades que eles passam e com a sua historia de vida.

Com mestria e imaginação, faz-nos entrar no mundo dos doentes terminais, e fazer-nos olhar para eles como uma 1ª pessoa. Faz-nos sentir a sua força, as suas fraquezas e aquilo que sentem em relação aos outros e aos que os outros sentem deles.

É, acima de tudo, uma historia de força e de motivação, de viver apaixonadamente a vida, como se não houvesse amanhã (que para doentes terminais pode não haver). Porque o amor surge, mesmo quando não há esperança de mais nada. Uma historia sobre o que é "estar-se vivo e apaixonado".

Este é um livro que toda a gente deve ler. É uma genialidade..digo mais...é uma obra grandiosa que me faz sentir alguém minusculo. Um dos melhores livros de 2012 e, sem dúvida, um dos livros da minha vida.

Deixo-vos com alguns excertos que me deliciaram. Aconselho vivamente, leiam e percebam aquilo que eu quero dizer nestas palavras, porque tudo o que eu disse não chega..tem que ser sentido.

"Eles podiam estar contentes por me ter por perto, mas eu era o alfa e o ómega do sofrimento dos meus pais."

"...sei que o amor é apenas um grito no vazio e que o esquecimento é inevitável e que estamos todos condenados e que chegará o dia em que todo o nosso esforço será devolvido ao pó, e eu sei que o Sol irá engolir a única Terra que alguma vez teremos..."

" Contra o que é que estou em guerra? Contra o meu Cancro. E o que é o meu cancro? O meu cancro sou eu. Os tumores são feitos de mim. São tão feitos de mim como o meu cérebro e o meu coração são feitos de mim. É uma guerra civil, Hazel Grace,com um vencedor anunciado."

"É dificil como o raio agarrarmo-nos á nossa dignidade quando o sol que se ergue é demasiado brilhante para os nossos olhos perdedores."

"...estou grata pela nossa pequena infinidade. Não a trocaria por nada deste mundo. No meio dos dias numerados, tu deste-me um para sempre..."

"Os verdadeiros heróis não são as pessoas que fazem coisas; os verdadeiros heróis são as pessoas que reparam nas coisas..."

"Não podemos escolher se somos ou não magoados neste mundo, velhote, mas temos algo a dizer sobre quem nos magoa."

[Rimas e Poesia] - "Fácil e Difícil" de Carlos Drummond de Andrade






Fácil e Difícil

Falar é completamente fácil, quando se tem palavras em mente que se expresse sua opinião...
Difícil é expressar por gestos e atitudes, o que realmente queremos dizer.

Fácil é julgar pessoas que estão sendo expostas pelas c
ircunstâncias...
Difícil é encontrar e refletir sobre os seus próprios erros.

Fácil é fazer companhia a alguém, dizer o que ela deseja ouvir...
Difícil é ser amigo para todas as horas e dizer a verdade quando for preciso.

Fácil é analisar a situação alheia e poder aconselhar sobre a
mesma...
Difícil é vivenciar esta situação e saber o que fazer.
Fácil é demonstrar raiva e impaciência quando algo o deixa irritado...
Difícil é expressar o seu amor a alguém que realmente te conhece.
Fácil é viver sem ter que se preocupar com o amanhã...
Difícil é questionar e tentar melhorar suas atitudes impulsivas e as vezes impetuosas, a cada dia que passa.

Fácil é mentir aos quatro ventos o que tentamos camuflar...
Difícil é mentir para o nosso coração.

Fácil é ver o que queremos enxergar...
Difícil é saber que nos iludimos com o que achávamos ter visto.

Fácil é ditar regras e,
Difícil é segui-las...

Carlos Drummond de Andrade

Com o apoio de: Norma Gondar.

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

[À Lareira com...] INTERNACIONAL - Lesley Pearse








À Lareira com...Lesley Pearse, autora do livro "Nunca digas Adeus"

Conte-nos um pouco mais sobre si.

Vivo perto de Bath, em Inglaterra, tenho 3 filhas, 2 netos e 1 bisneta. Também tenho 2 cães pequenos: Stan e Lotte. Tenho 20 livros publicados, muitos deles traduzidos em 12 idiomas diferentes, incluido o português.

Quando e como sentiu a paixão pela escrita?

Quase que começou por eu ser uma grande escritora de cartas. Quando publiquei um conto, em 1983, percebi que não podia parar de escrever. Mas não voltei a ter nada publicado até 1993, quando publiquei o "Georgia".




Tem uma rotina de escrita, ou escreve apenas quando se sente inspirada?

Escrevo quase todos os dias e, ás vezes, até de madrugada. Sou bastante disciplinada. 

Tem algum ritual antes de se sentar a escrever?

Sempre uma chávena de chá e tenho que ter a minha secretária arrumada.

Os seus livros têm, muitos deles, uma componente histórica, pelo que se passam em épocas antigas. O que a leva a colocar as suas personagens nessas épocas?


Apenas porque sou apaixonada por história. Tento ir  até casas em cidades antigas pois isso estimula a minha imaginação. Também adoro atos de coragem, e na vida moderna não há espaço para a verdadeira bravura.

Onde se inspira para os seus livros?

Lugares são quase sempre a inspiração por detrás das minhas historias. 

Em "Trust Me", conta-nos um pouco da sua infância. Como a sua historia de vida influencia a sua escrita?

Tive uma infancia muito dificil com experiencias que possivelmente deixaram cicatrizes. Tenho tendencia a ter como tema dos meus livros pessoas que foram magoadas na infancia, e em como ultrapassaram isso. Eu, com certeza, ultrapassei a minha e escrever sobre isso ajudou-me.

"Never look back" ("Segue o coração:não olhes para trás", em português), um dos meus livros preferidos admito, foi o livro para o qual fez mais pesquisa histórica.
É muito trabalhoso fundamentar as ideias que tem, antes de escrever? De que forma isso é gratificante?

"Never look back" foi o livro que eu mais desejei escrever. Adoro a história americana porque é curta e dramática. As pessoas da minha idade foram criadas com filmes de Cowboys e de Indios, pelo que eu já tinha uma idea clara do que era o Wild West. Escrevi parte do livro através da imaginação, depois fui à América seguir o Oregon Trail. Curiosamente foi muito semelhante ao que eu tinha descrito.

"Till we meet again" ("Nunca digas adeus", em português) é um pouco diferente dos outros romances. Nele refere-se muito á amizade e o enredo passa-se nos dias de hoje. Como surgiu a ideia para este livro e para as suas personagens?

A ideia surgiu quando, passado 40 anos, reencontrei uma antiga colega de escola. Ela não matou ninguém! mas fez-me pensar nas coisas que faziamos juntas quando eramos crianças, e nos diferentes caminhos que as nossas vidas seguiram. No entanto, ainda havia um carinho antigo, mesmo tendo muito pouco em comum.

Tem algum projecto em mãos, neste momento?

Terminei recentemente o livro "Forgive Me". Começa com Eva a descobrir que a sua mãe se suicidou, e é a partir dái que Eva decide procurar respostas acerca da mãe.

Como se sente ao saber que os seus livros são um sucesso pelo mundo fora, como por exemplo, aqui em Portugal?

Maravilhosamente. Tenho um afecto especial por Portugal assim como pelos meus leitores que são amorosos e entusiásticos.  

Também adora ler. O que está a ler de momento?

Terminei o livro mais recente de Jojo Moyes, que ainda não está á venda. Chama-se "The girl i left behind" e é fantástico.   

Qual é um dos seus livros preferidos?

"Gone with the win" (" E Tudo o vento levou" em Português). 


Tal como nos disse, tem 3 filhas, 2 netos, 1 bisneto, e 2 cães. O que a familia significa para si?

Tudo. São o mais importante da minha vida.

 
Tem um jardim seu. Gosta de flores? Quais as suas preferidas?

Adoro flores, e é tão dificil escolher quais as minhas preferidas. Talvez os amores-perfeitos, são lindos e têm diversas cores.  

Para terminar, deixe uma mensagem para os seus fãs portugueses.

Obrigada a todos por gostarem dos meus livros e por serem tão fieis e apreciadores. Espero visitar novamente Portugal em breve e , quem sabe, conhecer alguns de vocês.

Obrigada Lesley
    

[Caminhos de Portugal] - Santuário de Fátima



O Santuário de Fátima, localizado na Cova da Iria, freguesia de Fátima (Portugal), é um dos mais importantes santuários marianos do Mundo. O actual reitor deste santuário é o Padre Carlos Manuel Pedrosa Cabecinhas.
Em 1917 (ano da revolução soviética), Jacinta Marto, Francisco Marto e Lúcia de Jesus (conhecidos por "os três pastorinhos"), presenciaram seis aparições de Nossa Senhora nos dias 13, de Maio a Outubro, tendo em Agosto acontecido no dia 19 (alguns autores defendem que foi dia 15). No essencial da mensagem, Nossa Senhora teria pedido que se rezasse o terço todos os dias, conversão, e penitência. Moita Redonda e Lomba de Égua, distando a poucos quilómetros da Cova da Iria, eram os lugares povoados mais próximos. Numa dessas aparições, a Virgem Maria pediu para construírem uma capela naquele lugar, que actualmente é a parte central do Santuário onde está guardada uma imagem de Nossa Senhora. No decorrer dos anos, o Santuário foi sendo expandido até aos dias de hoje, existindo já uma basílica e uma grande igreja, aumentando assim a capacidade de acolhimento de peregrinos em recinto coberto.
O Santuário é composto principalmente pela Capelinha das Aparições, o Recinto/Esplanada do Rosário, a Basílica de Nossa Senhora do Rosário e colunatas, casa de retiros de Nossa Senhora do Carmo e Reitoria, casa de retiros de Nossa Senhora das Dores e albergue para doentes, praça Pio XII e Centro Pastoral Paulo VI, e também a vasta Igreja da Santíssima Trindade, inaugurada a 13 de Outubro de 2007. Destacam-se ainda a Capela do Lausperene (Laus Perene = Louvor Permanente) (onde está permanentemente exposto o Santíssimo Corpo de Cristo na Hóstia Consagrada) e a Capela da Reconciliação, dedicada à celebração do Sacramento da Reconciliação (Confissão).

Capelinha das aparições:

Em resposta ao pedido de Nossa Senhora "quero que façam aqui uma capela em minha honra", foi construída uma modesta capela no local exacto das aparições. De 28 de Abril a 15 de Junho de 1919, a tarefa foi executada pelo pedreiro Joaquim Barbeiro de Santa Catarina da Serra.
A 13 de Maio de 1920, a imagem de Nossa Senhora de Fátima é benzida na Igreja Paroquial de Fátima pelo Rev. António de Oliveira Reis, arcipreste de Torres Novas. Foi oferecida por Gilberto Fernandes dos Santos e encomendada à Casa Fânzeres de Braga, segundo as indicações da Irmã Lúcia,sendo a obra de escultura de José Ferreira Thedim, . É em madeira, cedro do Brasil, e mede 1,10m. A estátua é entronizada na Capelinha a 13 de Junho do mesmo ano.
A capelinha original, embora sujeita a ligeiras reparações no decorrer dos anos, mantém os traços de uma ermida popular.
O pedestal, onde se encontra a Imagem de Nossa Senhora, marca o sítio exacto onde estava a pequena azinheira sobre a qual Nossa Senhora apareceu aos Pastorinhos em 13 de Maio, Junho, Julho, Setembro e Outubro de 1917

Basilica da Nossa Senhora do Rosário:

A Basílica do Rosário começou a ser construída em 1928, em estilo neo-barroco, segundo um projecto do arquitecto neerlandês Gerard Van Krieken. Ergue-se no local onde os Pastorinhos brincavam a fazer uma pequena parede de pedras quando viram o clarão que os fez pensar ser uma trovoada, em 13 de Maio de 1917. A primeira pedra foi benzida pelo Arcebispo de Évora, D.Manuel da Conceição Santos, em 1928, tendo a sagração ocorrido em 7 de Outubro de 1953. Em 1954 foi-lhe concedido o título de Basílica Menor, pelo Papa Pio XII.
O edifício, que mede 70,5 metros de comprimento e 37 de largura, foi construído totalmente com pedra da região (lugar do Moimento) e os altares são de mármore de Estremoz, de Pero Pinheiro e de Fátima.
À frente da Basílica do Rosário foi instalada uma grande tribuna, com altar, presidência, ambão e bancos para os concelebrantes.
A torre sineira tem 65 m de altura, sendo rematada por uma coroa de bronze de 7000 kg, construída na fundição do Bolhão, Porto, encimada por uma cruz, iluminada durante a noite.
O carrilhão é composto por 62 sinos, fundidos e temperados em Fátima por José Gonçalves Coutinho, de Braga. O sino maior pesa 3.000 kg e o badalo 90. O relógio é obra de Bento Rodrigues, de Braga. Os anjos da fachada, de mármore, são da autoria de Albano França.
No dia 13 de Maio de 1958, foi inaugurada uma grande estátua do Imaculado Coração de Maria, oferta dos católicos americanos e esculpida pelo Pe. Thomas McGlynn sob indicação da Irmã Lúcia. Tem a altura de 4,73 m e pesa 13 toneladas. Em 13 de Junho de 1959 foi colocada no nicho da fachada da basílica.
À entrada da Basílica, por cima da porta principal, encontra-se um mosaico que representa a Santíssima Trindade a coroar Nossa Senhora. Foi executado nas oficinas do Vaticano e ali benzido pelo então Secretário de Estado, Cardeal Eugénio Paccelli, futuro Papa Pio XII.
O 15º mistério, um baixo-relevo de pedra, na ábside da capela-mor, representa a Santíssima Trindade a coroar Nossa Senhora. É da autoria de Maximiano Alves.
À entrada da Basílica, do lado direito, encontra-se a imagem de S. João Eudes, fundador da Congregação de Jesus e Maria (Eudistas) e da Congregação de Nossa Senhora da Caridade do Refúgio (também da autoria de Martinho de Brito). Do lado esquerdo, a estátua de Santo Estevão, primeiro rei da Hungria, coroado no ano 1000, que consagrou a sua nação a Nossa Senhora, da autoria de António do Amaral de Paiva.
Os túmulos dos irmãos Francisco Marto e Jacinta Marto, encontram-se respectivamente no extremo direito e esquerdo do transepto.
O templo tem duas sacristias, tendo uma sido convertida em lugar de culto, com o nome de Capela de São José.
Cada um dos 14 altares laterais representa um mistério do Rosário, os baixos-relevos dourados, aí colocados são da autoria do então Jovem Escultor Martinho de Brito. A coroação de Nossa Senhora de Fátima, em 13 de Maio de 1946, e o encerramento do Ano Santo, em 13 de Outubro de 1951, são evocados em duas lápides, à entrada da capela-mor.
O arco cruzeiro ostenta, em toda a volta, um mosaico, onde se lê Regina Sacratissimi Rosarii Fatimae ora pro nobis.
Do lado direito da capela-mor, encontra-se a estátua de São Domingos de Gusmão, o grande apóstolo do rosário no século XIII (autoria de Maria Amélia Carvalheira da silva). Do lado esquerdo, Santo António Maria Claret, fundador da Congregação dos Missionários do Coração de Maria (da autoria de Martinho de Brito).
Por detrás da balaustrada, encontra-se uma imagem de Nossa Senhora de Fátima. Ao centro, um grande altar de pedra com frontal de prata, representando a Última Ceia de Cristo. Da mesma pedra do altar são feitos o ambão, a peanha da imagem de Nossa Senhora e as cadeiras da presidência. O quadro do retábulo representa a Mensagem de Nossa Senhora que desce, em forma de luz e de paz, ao encontro dos videntes, preparados pelo Anjo. Da autoria do Arq. João de Sousa Araújo. Os vitrais da capela-mor representam os quatro evangelistas, a aparição do Anjo, uma cena da vida dos pastorinhos, e aspectos da Cova da Iria em dia de peregrinação. São da autoria do Arq. João de Sousa Araújo.
A fachada da Basílica exibiu duas grandes placas com a fotografia dos Pastorinhos,no ano 2000 por ocasião da beatificação. Em 2005, toda a fachada da Basílica e as colunatas receberam uma profunda limpeza da sua pedra branca em calcário.

Basílica da Santissima Trindade:

 Esta basílica, dedicada à Santíssima Trindade, com 8.633 lugares sentados e 40.000 m², uma obra da autoria do arquitecto grego Alexandros Tombazis. Foi inaugurada em 12 de Outubro de 2007, pelo Secretário de Estado do Vaticano, Cardeal Tarcisio Bertone, por ocasião do 90.º aniversário das aparições.
Trata-se do quarto maior templo católico do mundo em capacidade, tendo sido integralmente pago com dádivas dos peregrinos ao longo dos anos. A decoração é inspirada na arte bizantina e ortodoxa. A planta é circular por fora e quadrangular por dentro, existindo 12 portas laterais (uma dedicada a cada um dos Apóstolos) e uma grande porta central, a Porta de Cristo

[Novidades] - Planeta: 6 de Setembro



PVP: 19,95 €
384 páginas
Disponível a 6 de Setembro

Sobre o livro:O demónio Lilith foi destruído e Jace liberto do cativeiro. Quando os Caçadores de Sombras chegam, porém, nada encontram além de sangue e vidros partidos.
O rapaz que Clary ama desapareceu, bem como o que odeia. A magia da Clave não consegue localizar o paradeiro de nenhum dos jovens, mas Jace não pode ficar afastada de Clary.
Quando se reencontram, Clary descobre o horror causado pela magia de Lilith – Mal. Apenas um punhado de pessoas acredita na salvação de Jace.
Juntos, Alec, Magnus, Simon e Isabelle negoceiam com a sinistra rainha Seelie, ponderam acordos com demónios e recorrem, por fim, às implacáveis construtoras de armas Irmãs de Ferro, que poderão forjar uma arma capaz de destruir a ligação entre Sebastian e Jace. 
E terão de fazer tudo isto sem Clary, mergulhado num perigoso jogo, na mais completa solidão. O preço da sua derrota não será apenas a própria vida mas também a alma de Jace. Ela está disposta a fazer o que for necessário por Jace, mas poderá continuar a confiar nele?


Sobre a autora: Cassandra Clare nasceu no Irão e passou os primeiros anos a viajar pelo mundo com a família e vários baús cheios de livros  de fantasia, entre os quais As Crónicas de Nárnia. Mais tarde, trabalhou como jornalista em Los Angeles e Nova Iorque. Cassandra Clare vive em Massachusetts com o marido, os gatos e ainda mais livros.
Caçadores de Sombras é o título de uma série que começou com A Cidade dos Ossos, uma fantasia urbana povoada por vampiros, demónios, lobisomens, fadas, e que é um autêntico romance de acção explosiva.
 

PVP: 17,76 €
248 + 8 páginas
Disponível a 6 de Setembro

Sobre o livro:Inspirador e comovente, Não Odiarei é a história de vida extraordinária deste homem, contada na primeira pessoa, que nunca vai desistir de lutar contra a violência entre palestinianos e israelitas.
Médico palestiniano formado em Harvard, nascido e criado num campo de refugiados na Faixa de Gaza, Abuelaish tem cruzado as linhas traçadas na areia que dividem israelitas e palestinianos ao longo de quase toda a sua vida, enquanto médico que assiste as vítimas de ambos os lados do conflito; enquanto humanista acredita numa melhor saúde e educação para as mulheres e numa via para o desenvolvimento no Médio Oriente.
A sua reacção a esta tragédia fez notícia e valeu-lhe prémios humanitários em todo o mundo.


Sobre o autor: O doutor Izzeldin Abuelaish é um médico palestiniano e especialista em infertilidade, nascido e criado na Faixa de Gaza. Recebeu uma bolsa de estudos para cursar medicina no Cairo e, mais tarde, um diploma do Instituto de Obstetrícia e Ginecologia da Universidade de Londres. Completou o internato na mesma especialidade no Centro Médico de Soroka, em Israel, a que se seguiu uma subespecialização em medicina fetal, em Itália e na Bélgica. Iniciou, então, um mestrado em Saúde Pública na Universidade de Harvard. Antes da morte das três filhas, em Janeiro de 2009, o doutor Abuelaish trabalhou como investigador sénior no Instituto Gertner no Centro Médico de Sheba, em Telavive.
Actualmente, reside com a família em Toronto, onde é professor associado na Escola de Saúde Pública Dalla Lane, na Universidade de Toronto.
Visite o seu sítio e fundação, em: www.daughtersforlife.com


PVP: 14,41 €
192 páginas
Disponível a 6 de Setembro

Sobre o livro:«O organizador», «o ambicioso», «o carismático», «o mestre», «o motivador», «o fraterno», «o comunicador» e «o frontal» são alguns dos epítetos atribuídos ao treinador de futebol José Mourinho no decurso da sua longa carreira desportiva.
À primeira vista parece ser uma pessoa mal-educada, brusca, egocêntrica e ambiciosa.
Mas todos os que o conhecem bem dizem que é carinhoso, generoso, amável, sorridente e com valores fortes.
Qual é o verdadeiro?
Por que é tão valorizado dentro e fora do campo?
O que se pode aprender com ele?
Mourinho consegue, acima de tudo, que os seus jogadores se destaquem entre os melhores do mundo. Fá-lo marcando de forma clara as expectativas que deposita neles, ajudando-os a conhecer-se melhor a si mesmos, motivando-os e fomentando a disciplina.
Este livro é uma análise das suas características, um retrato de como estimula os seus jogadores, de que maneira estuda o adversário, a gestão da sua relação com os meios de comunicação social e das tácticas e estratégias que utiliza.
Uma obra para os amantes de futebol interessados em conhecer a filosofia deste treinador e a maneira como prepara os jogos. No entanto, também é dirigida a qualquer pessoa que pretenda levar uma empresa a bom porto, com lições bem-sucedidas sobre as tácticas e estratégias utilizadas pelo The Special One.


Sobre os autores: Juan Carlos Cubeiro é considerado um dos maiores especialistas emmtalento, liderança e coaching de expressão hispânica. É presidente honorário da AECOP (Associação Espanhola de Coaching e Consultora de Processos), sócio-director do IDEO e coordenador de Axel Kruger, é também professor da Universidade de Deusto, San Pablo-CEU, Fundesem, Novacaixagalicia, Estema e ESIC. Trabalhou como assessor estratégico em oitenta por cento das quinhentas maiores empresas do mundo. Conferencista internacional e autor de mais de trinta livros, entre eles a trilogia La sensación de fluidez, Por qué necesitas un coach ou Mentalidad ganadora. O seu daily blog Hablemos de Talento é um dos mais visitados no âmbito da gestão empresarial.

Leonor Gallardo Guerrero é considerada uma das maiores especialistas em gestão desportiva, publicou vinte e dois livros e é autora de dezenas de artigos em revistas nacionais e internacionais. É doutorada em Ciências da Actividade Física e do Desporto. Professora titular da Universidade de Castilla-La Mancha e responsável pelo Grupo de Investigação Gestão das Organizações e Instalações Desportivas-IGOID, da UCLM. Juntos publicaram os livros: La Roja, Liderazgo Guardiola, Mourinho versus Guardiola e Los Mosqueteros de Guardiola.


PVP: 22,20€
392 páginas
Disponível a 6 de Setembro

Sobre o livro:Bellos viajou por todo o planeta e mergulhou na história para desvendar fascinantes histórias de façanhas matemáticas, desde as inovações de Euclides, o maior matemático de todos os tempos, às criações do mestre Zen do origami, uma das áreas mais activas do trabalho matemático.
Ao longo de doze capítulos, o autor transporta-nos pelo mundo físico e pelas províncias do universo matemático. Revela a história de uma tribo nativa que apenas consegue contar até cinco e relata as mais recentes descobertas acerca da intuição matemática – incluindo a revelação de que as formigas conseguem efectivamente contar todos os passos que dão.
Viajando até à baía de Bangala, entrevista um sábio hindu sobre as brilhantes intuições matemáticas do Buda, e no Japão visita o avô do Sudoku e apresenta-nos as estimulantes delícias dos jogos matemáticos. 
Explica por que é impossível aos nossos iPods escolherem as canções ao acaso.
Sondando as muitas intrigas do número mais adorado de todos, o pi, visita dois irmãos tão obcecados por esse número que construíram um supercomputador no seu apartamento de Manhattan para o estudarem.
Ao longo da obra, a viagem é acrescida de uma quantidade de ilustrações intrigantes, como as dos quebra-cabeças conhecidos por tangram e a criação de croché de uma professora de matemática norte-americana que num certo dia percebeu de repente que poderia tricotar uma representação de um espaço hiperdimensional que ninguém conseguira ainda visualizar.


Sobre o autor:Alex Bellos é um escritor britânico que vive em Londres. Após graduar-se em matemática e em filosofia na Universidade de Oxford, tornou-se jornalista. Foi repórter da secção nacional do Guardian durante quatro anos, antes de ser nomeado correspondente do jornal na América do Sul, sediado no Rio de Janeiro. Dessa estada no Brasil resultou o seu primeiro livro, aclamado pela crítica, Futebol: Soccer, the Brazilian Way, que foi traduzido em onze línguas. Em 2006 foi co-autor da autobiografia de Pele, a lenda do futebol, que esteve em primeiro lugar na lista dos livros mais vendidos no Reino Unido.


PVP: 14,41€
208 páginas
Disponível a 6 de Setembro

Sobre o livro:Se a criança tem de saber pensar, primeiro tem de ser ensinada a fazê-lo; se tem de resolver problemas, precisa de conseguir aptidões para os resolver; se tem de usar o cérebro de modo criativo, precisa de praticar a criatividade intelectual. E, para tudo isto, necessita de suficiente motivação e confiança em si mesma.
Para provar a sua tese, Alberca explica a vida do cientista Albert Einstein, que aprendeu a ler aos sete anos, que a mãe pensava que era atrasado e que a professora o classificou como “lerdo de morte”. Einstein viveu com este rótulo até aos 15 anos, porque não “encontrou as pessoas adequadas para estimular a sua inteligência e a sua motivação”.
Só à custa de muito sangue, suor e lágrimas conseguiu entrar na escola politécnica. Depois de terminar o curso, a sua tese de doutoramento não causou o menor impacte no júri que a avaliou; na verdade considerou-a «bastante medíocre». Apesar disso, Einstein acabou por se revelar um dos cientistas mais geniais do mundo. O que se passou com ele não foi caso único; o mesmo aconteceu com Thomas Edison, Michael Jordan, Graham Bell, Stanley Kubrick, Federico García Lorca… A lista de génios que foram maus alunos é extensa.



Sobre o autor:Nasceu em Córdova, Espanha, em1966. É licenciado em Filosofia e em Letras e mestre em Direcção de Centros Educativos. Foi professor e director de vários centros docentes em Huelva, Cáceres, Saragoça e Astúrias; professor convidado do Colegio Internacional San Jorge,membro do Comité de Arbitragem do Programa Argos 2004 para o Estímulo à Leitura do Ministério da Educação e Ciência do Governo Espanhol. Foi conselheiro do Conselho Escolar do Principado das Astúrias; membro constituinte do Foro de Participação do Observatorio de la Convivência entre Iguales do Principado das Astúrias; colaborador em vários meios de comunicação: rádio, imprensa e televisão. Responsável por um consultório radiofónico semanal, durante mais de três anos consecutivos, e em televisão teve um programa também semanal sobre educação, onde respondia a perguntas de professores e de pais; conferencista habitual sobre temas relacionados com o comportamento e aprendizagem do bebé, da criança e do adolescente.