terça-feira, 14 de maio de 2013

Ontem foi assim...#2

Como devem saber estamos no mês das semanas académicas e do culminar das grandes tradições académicas nas diversas instituições de ensino (mais conhecido pela Praxe).

Sendo assim venho fala-vos um pouco da noite da passada quinta-feira, e acima de tudo da noite de ontem.

Eu sou trajante na minha instituição de ensino, tendo já 4 matriculas na mesma. E este ano tenho, pela primeira vez, uma afilhada, a quem tracei a capa (na cerimónia do enterro do caloiro) na passada quinta-feira.
Só posso dizer que é um orgulho imenso. Envergar um traje académico é, para mim, um prazer e um orgulho tão grande que possivelmente não sei explicar por palavras. Acredito que muitos de vós, como muita gente que conheço e que vai passando por nós enquanto trajantes em Praxe, são contra estas tradições académicas, acham-nas uma inutilidade, um exagero, uma maldade e mais uma data de nomes feios que eu já ouvi várias vezes na rua.
No entanto, e digo isto como trajante, o traje que visto é muito mais do que praxe, é muito mais que integração, é muito mais que, um dia, ter sido caloiro.  É e será um orgulho até, para o ano, deixar a minha FPUL e seguir à minha vida, e será sempre, até ao fim dos meus dias, um orgulho ter sido estudante e ter feito parte destas vivências que, a mim, me dizem tanto.

Ontem à noite foram as Serenatas a Lisboa. Até ao ano passado estas decorriam na Praça do Municipio, com todo o significado que isso continha. O ano passado já não foram lá, e este ano decorreram no relvado em frente à reitoria da UL, na Cidade Universitária. Mais do que as serenatas em si, é um momento de convivio, no qual os nossos caloiros trajantes envergam o traje, como deve ser, pelas primeiras vezes.

Este ano, sendo madrinha, posso dizer-vos que são estes momentos que nos deixam sem palavras, são estes momentos em que percebemos que a faculdade não são só livros, letras e números.
E hoje sou...uma madrinha babada.


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