Esta não foi
a primeira vez que comecei a ler este livro. Quando peguei nele à cerca de 2 meses,
“No país da nuvem branca” não me conseguiu cativar, sendo que não sentia
vontade de o ler e achava a sua leitura algo enfadonha. Entretanto, como
“apareceram” novos livros por que eu tanto ansiava, pus este de lado e
dediquei-me a outras leituras.
Quanto acabei de ler o livro anterior a este,
dei por mim a pensar que livro havia de ler a seguir, e o meu olhar foi cair
sobre a lombada deste mesmo livro. Já a pensar que num futuro próximo poderia
querer continuar a leitura, deixar um marcador na página onde ia. Assim, decidi
voltar a esta leitura e ver se desta vez me agradava mais. Não podia ter ficado
mais espantada quando me apercebi de que estava a devorar o livro, lendo m
todos os espacinhos de tempo disponíveis. Nunca me tinha apercebido tão
claramente que as leituras têm o seu devido tempo e espaço, isto é, nem todos
os momentos da nossa vida são propícios a todas as leituras.
Foi assim com alegria que eu continuei a
leitura deste maravilhoso livro, escrito de uma forma tão simples e no entanto
tão apelativa, não reparando no seu tamanho, de depressa me pareceu demasiado
pequeno.
O primeiro
livro desta trilogia conta-nos a história de duas raparigas, Helen e Gwyneira,
que decidem aventurar-se por terras neozelandesas para se casarem com um
fazendeiro e com o filho de um magnata, respetivamente. Apesar de não
conhecerem os seus futuros maridos, ambas nutrem um sentimento de esperança de
que sejam cavalheiros honrados com quem viveram felizes para sempre. No
entanto, aquilo por que tanto ansiavam não se coaduna com as suas expetativas e
as duas jovens têm de aprender a viver naquele país desconhecido, longe da sua
família, ao lado de dois homens que não são o que desejavam para marido.
Adorei a
história, a forma como a autora caracteriza os personagens, dando aos leitores
tudo o que estes precisam para recriarem na sua ente as personagens, não só
fisicamente como também o seu feitio e forma de pensar. Gostei imenso das
descrições da paisagem neozelandesa, que me fizeram ter vontade de um dia
visitar a Nova Zelândia, bem como da forma com que a autora entrelaçou a vida
dos diversos personagens.
Em suma, “No
país da nuvem branca” é um livro que nos faz pensar em como seria se um dia
tivéssemos de largar tudo o que conhecemos para ir viver para um sítio onde nunca
estivemos, ao lado de pessoas que nunca conhecemos, e como faríamos para nos
habituarmos a esse novo ambiente sem nos perdermos e àquilo que somos.
Inês Rodrigues
Eu estou a chegar, agora ao cerne do livro, á chegada á Nova Zelandia, e a travessia foi toda ela uma verdadeira aventura, repleta de riso, tristeza, perda, e amizades, ansiosa pela conticonclusão. E pelos seus comentários ansiosa.
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