Após ter descoberto que afinal o
livro “Cinder” da autora Marissa Meyer era o primeiro volume de uma saga e não
um romance isolado e de ter lido o segundo volume da mesma, “Scarlet”, fiquei
completamente apaixonada por esta série de livros. Escusado será dizer que
assim que saiu o terceiro livro, “Cress”, o quis ler imediatamente.
Tal como os primeiros dois livros desta saga,
este também se baseia num conto tradicional. Desta vez o conto escolhido pela
autora é a Rapunzel, pelo que uma nova personagem se vem juntar à narrativa.
Denominada de Cress, esta personagem tem um papel de destaque neste livro, tal
como Cinder teve no primeiro e Scarlet no segundo. No entanto, apesar do
surgimento desta nova personagem e da saliência que lhe é dada, a autora não
deixou que as personagens já conhecidas do leitor fossem esquecidas e relegadas
para segundo plano, sendo estas tão importantes e participando tanto na acção da
história como Cress.
Neste “capítulo” da história de Cinder e da
guerra entre terrestres e lunares, conhecemos Cress, uma rapariga que vive há
muitos anos fechada numa nave que orbita no espaço, isolada de tudo e de todos
e tendo como apenas como visita a taumaturga lunar que lhe leva, de tempos a
tempos o básico para Cress sobreviver. Essas visitas têm como principal intuito
saber novas informações sobre Cinder e os restantes fugitivos (quem leu o
segundo livro sabe de quem estou a falar), pois Cress está encarregue de
descobrir o seu paradeiro e informar a taumaturga, de forma a que esta possa
dar a informação à rainha Levana.
A um certo ponto da narrativa Cress
encontra-se com as restantes personagens, integrando o grupo de amigos e
defensores da paz terrestre constituído por Cinder, Scarlet, Wolf e Thorne. A partir daí a história ganha acção e adrenalina,
prendendo mais o leitor.
Como não podia deixar de ser, surge um novo romance neste livro, sendo um dos intervenientes a jovem Cress. Quanto ao outro interveniente, não vou dizer para não estragar a surpresa e a emoção de quem quiser ler o livro.
Cress é uma jovem rapariga que não conhece
outra realidade se não aquela que sempre conheceu, a vivência numa nave,
sozinha na imensidão do espaço, sem contacto com outros seres humanos como ela,
sem conhecimento da complexidade existente nas relações humanas. Vê-se assim
apanhada de surpresa quando chega ao planeta Terra e inicia uma relação de
amizade (e quem sabe algo mais…) com um tripulante da nave de Cinder.
Ao longo do livro vamos conhecendo Cress,
percebendo que é uma rapariga doce e inocente no que diz respeito ao mundo e às
relações humanas, contrastando imenso com aquele que será o seu par romântico.
O elemento masculino desta relação foi outra das personagens que mais gostei de
conhecer em mais pormenor, pois no livro anterior conhecemos apenas um lado
desta personagem.
Gostei do facto de a autora não ter deixado nenhuma personagem de lado, apesar do aparecimento de novas personagens. Na minha opinião a distribuição dos capítulos relacionados com Cinder e dos relacionados com Cress foi muito bem conseguida pela autora, sendo que esta conseguiu manter o interesse do leitor em ambos os contextos.
Gostei do facto de a autora não ter deixado nenhuma personagem de lado, apesar do aparecimento de novas personagens. Na minha opinião a distribuição dos capítulos relacionados com Cinder e dos relacionados com Cress foi muito bem conseguida pela autora, sendo que esta conseguiu manter o interesse do leitor em ambos os contextos.
Posso assim concluir dizendo que mais uma vez
Marissa Meyer não me desiludiu e que mal posso esperar para ler o último livro
desta fantástica saga, “Winter”, aguardando ansiosamente pela sua publicação cá
em Portugal.
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