sexta-feira, 29 de julho de 2016

[Novidades] - Quetzal: Julho 2016

O Silêncio do Mar
Yrsa Sigurdardóttir

O mais assustador e poderoso romance de Yrsa Sigurdardóttir decorre numa viagem entre Lisboa e Reiquejavique.  
Sexta-feira, 22 de julho, chega às livrarias portuguesas O Silêncio do Mar, de Yrsa Sigurdardóttir. Segundo a crítica internacional, este é o melhor e mais assustador dos romances da escritora islandesa. Best-seller em todos os países onde já foi publicado, cruza o policial com o sobrenatural. 

Em O Silêncio do Mar, a «rainha do noir nórdico» envolve o leitor no mistério de um iate de luxo que chega a Reiquejavique sem a família e a tripulação que nele seguiam a bordo desde Lisboa. Uma nova história da aclamada série de thrillers com a advogada Thóra Gudmundsdóttir no papel de protagonista.

«– Mamã morta. – A vozinha límpida da criança era desconfortavelmente clara. Era a última coisa que Brynjar e, sem dúvida, os outros queriam ouvir naquele momento. – Papá morto. – E ainda piorou. – Adda morta. Bygga morta. – A criança suspirou e agarrou-se à perna da avó. – Todos mortos – concluiu, e começou a soluçar baixinho.»

Foram recentemente adquiridos os direitos para a adaptação cinematográfica de alguns dos livros de Yrsa Sigurdardóttir, sendo que este é apontado como o mais cinematográfico da autora.

O Silêncio do Mar foi galardoado com o Prémio Petrona 2015, que distingue anualmente o melhor romance policial dos países nórdicos. 

Sinopse:
«Ægir e a família falaram com a Islândia quando o iate estava a deixar o porto de Lisboa, mas nunca mais se soube deles desde então.»

Um iate de luxo abandona o porto de Lisboa tendo como destino Reiquejavique, na Islândia. Despedindo-se das temperaturas agradáveis da capital portuguesa, a bordo seguem sete pessoas que enfrentarão o frio mar daquele inverno, a caminho do norte.

Porém, daí a alguns dias, quando o barco entra no porto de Reiquejavique, ninguém é encontrado a bordo. O que aconteceu à tripulação e à jovem família que seguia nele ao zarpar de Lisboa? O que se teria passado em Lisboa, ou durante a viagem, que possa explicar o desaparecimento?

Este é o cenário do melhor e mais assustador romance escrito até hoje pela rainha do policial nórdico, Yrsa Sigurdardóttir – um mistério sobre o mar, Lisboa, a família, a fama, negócios obscuros e, como sempre, o mal e a conspiração do ódio.  

Sobre a Autora:
Yrsa Sigurdardóttir vive com a família em Reiquejavique. É directora de uma das maiores empresas de engenharia da Islândia. Os seus livros elevam-se aos topos das listas de best-sellers em todo o mundo. Muitos deles estão a ser adaptados ao cinema e à televisão. 

Sobre o Livro:
Título: O Silêncio do Mar
Autor: Yrsa Sigurdardóttir
Género: Literatura / Romance Policial
N.º de páginas: 448
PVP: € 18,80

 
Bicha
William S. Burroughs

Na passada sexta-feira, dia 1 de Julho, chegou às livrarias portuguesas o desconcertante Bicha/Queer, um dos romances mais importantes da carreira de William S. Burroughs. Escrito em 1952, depois da morte acidental da sua mulher por uma arma de fogo, Bicha foi publicado apenas em 1985, acabando por se tornar num clássico da Geração Beat.
Com uma enorme carga pessoal e uma forte componente política, este livro acompanha um homem na procura da identidade e reconhecimento na sociedade. Mas Bicha é muito mais do que a procura do «eu»: é uma narrativa que mergulha na fantasia e no inesperado, deixando o leitor desconcertado e indignado, mas capaz de soltar as mais autênticas gargalhadas.
Passada no México dos anos 40, Bicha conta uma história de amor não correspondido, no qual Lee, o protagonista, tenta chamar a atenção de Eugene, outro jovem norte-americano. A história desenrola-se em torno de vários bares e pontos de encontro homossexuais nos quais Lee passa os seus dias entre bebidas e drogas. Prendendo a atenção com um humor inusitado e inteligente, Bicha/Queer tornou-se um livro de leitura obrigatória.

Sinopse:
É implacavelmente pessoal, mas também deslumbrantemente político, uma narrativa de aspecto realista que irrompe nas mais fantásticas fantasias, incluindo matérias de tom tão indeterminado que é difícil saber se havemos de desatar aos uivos de riso ou de consternação. Uma vez que não há livros «convencionais» [straight] na obra de Burroughs – cada um deles podia intitular-se Queer – o seu segundo romance é perversamente típico e corresponde ao significado do título como substantivo (homossexual – usado pejorativamente ou com orgulho), adjectivo (esquisito, falso, dúbio), e verbo (frustrar,irritar, desorientar). É verdade que, desde a sua escrita em 1952 até à sua publicação tardia em 1958 e à reputação que o acompanhou ao longo dos vinte e cinco anos que se seguiram, tudo em Queer é desconcertante.
O tiro que matou Joan Vollmer teve um peso imenso na lenda de Burroughs e dos círculos Beat por razões óbvias, mas a associação dessa morte ao segundo romance só veio a fazer-se por volta de 1985, graças a duas linhas, que são mais citadas do que quaisquer outras que Burroughs tenha escrito: «O livro é motivado e moldado por um acontecimento que nunca é mencionado, antes é de facto cuidadosamente evitado: a morte acidental da minha mulher, Joan, com um tiro, em Setembro de 1951»; e: «Sou forçado a chegar à perturbante conclusão de que nunca viria a tornar-me escritor se não fosse a morte de Joan.» [Da introdução, de Oliver Harris] 

«O humor negro, a energia avassaladora e a visão inquietante deste escritor empurraram-no para dentro da nossa consciência e da nossa história da literatura.»
The New York Times
 
Sobre o Autor:
William S. Burroughs nasceu em 1914 no Missouri. O seu primeiro e mais autobiográfico romance, Junky, é o retrato clássico do constante ciclo da dependência das drogas de que foi vítima toda a sua vida. Em 1951, ao fazer o número de um Guilherme Tell bêbado e exibicionista, matou acidentalmente a mulher com quem era casado. Membro fundador do movimento Beat, Burroughs celebrizou-se através do cut-up, método de escrita que utilizou no romance Naked Lunch (Festim Nu), mas também da sua intervenção noutras área, como a pintura, ou as artes performativas. Morreu em 1997. A Quetzal publicou anteriormente E os Hipopótamos Cozeram nos Seus Tanques e Cidades da Noite Vermelha.



Sobre o Livro:

Título: Bicha
Autor: William S. Burroughs
Género: Literatura / Romance
N.º de páginas: 192
Data de lançamento: 8 de julho
PVP: € 16,60
 

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